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Prata:
esvaindo sua energia vital?

Desmaio

Texto autodenominado científico afirma que a prata é capaz de sugar energias vitais das pessoas.

A prova disso são experimentos realizados por cientistas desconhecidos e entidades inexistentes.

Antes de analisar se a prata possui ou não as qualidades descritas vejamos alguns detalhes.

1. Não existe a entidade NASA CORPORATION.
Existe a National Aeronautics and Space Administration - NASA.

2. O país STATES UNITED também não existe.

3. Imagem da nave Columbia é incluída no cabeçalho, mas o logotipo da NASA é outro.

Logotipo da NASA:

National Aeronautics and Space Administration

Logotipo contido no texto:

Columbia

Não queremos considerar o Google como referência de todas as coisas nem tomar a presença de um nome nessa gigantesca base de dados como atestado de sua existência, mas no universo Google não existe nenhuma pessoa com o nome Anne Perksons Lewiz.

Também não existe o monge Giuseppe Francesquine, nem tampouco a pesquisadora russa Kieve Pivovaroski.

Bing, o serviço de busca da Microsoft, também não retorna nenhum resultado.

Improvável que, existindo o/a cientista, ele/a jamais tenha publicado um trabalho nem tenha sido mencionado/a pela imprensa.

Não existindo nem as entidades nem as pessoas que dariam o devido respaldo às informações tudo o mais se perde.

Mas vejamos um ou outro aspecto do texto.

... os cientistas foram retirando elementos minerais – cerca de 85 - que compõem as cápsulas espaciais; entre eles, ouro, zinco, chumbo, prata, astato, níquel e alumínio.

O procedimento descrito é razoável, de certa forma, mas os componentes das cápsulas são construídos de diversas ligas.

O alumínio, por exemplo, não é usado puro, mas a ele se acrescentam elementos para dotá-lo de rigidez ou de outra característica exigida pelos projetistas.

Nesse caso, esses elementos aditivos seriam trocados por outros? As características desejadas seriam mantidas?

O cobre e o estanho não são usados na fabricação da nave?

...após duas horas, fossem submetidos a um hemograma...

Parece um tempo bastante curto ou então a suposta ação da prata é devastadora a ponto de ser percebida logo em seguida.

Na última publicação de junho de 2010 na Revista Científica Italiana “Salute”, a Dra. Kieve...

O sítio salute.it existe e fornece informações sobre dietas e saúde, mas a pesquisa aos termos salute "Kieve Pivovaroski" não retorna nenhum resultado.

"jamais utilizar prata quando forjar as espadas”

A frase é um tanto ambígua e talvez sugira o uso da prata na confecção de espadas.

Desde o sec. V a.C. que espadas são confeccionadas em aço, muito mais resistente do que a prata. Apliques de prata são usados como adorno na empunhadura e na bainha.

Os escurecimentos de braceletes, brincos, anéis e outros objetos de prata, representam, mais visivelmente, o processo de absorção da energia humana

É verdade que jóias de prata escurecem, mas não porque absorvam energia.

O que provoca o escurecimento é o enxofre existente no suor das pessoas e no ar das cidades poluídas.

O enxofre reage com a prata, e também com o cobre presente na liga usada para confecção da jóia, e forma uma fina camada.

Até mesmo o eventual manuseio de cebola ou de ovos cozidos pode acarretar o escurecimento de jóias de prata.

Um dos recursos usados para criar a pátina é colocar ovos cozidos e as jóias dentro de um recipiente fechado. Após algum tempo, a prata é coberta pela fina camada escurecida.

A prata é um metal de elevada ductibilidade, muito maleável e de baixa dureza. Jamais foi usado na confecção de espada nem de outras lâminas, a não ser em exemplares de coleção, sem uso no dia a dia. É tão frágil que ao usá-la na confecção de jóias sempre se acrescenta um pouco de outro metal, geralmente cobre, para elevar a sua dureza. Além disso, sempre foi considerada metal precioso.

Algumas pessoas usam pulseira de cobre para prevenir doenças, recurso não comprovado cientificamente.

Dessa forma, o cobre não provoca, não cura, nem previne nada.

Há quem fabrique equipamento para preparo de prata coloidal, um verdadeiro risco para a saúde.

não se deve usar a prata para fins de emagrecimento

Correto.

Conclusão:

1. não existe essa história de elemento que provoque o esvaimento da energia humana, o que quer que se entenda sobre isso;

2. antes da descoberta dos antibióticos, a prata era usada contra infecções mas seu uso foi abandonado devido aos efeitos colaterais indesejáveis.



Mais.

Colloidal Silver: Risk Without Benefit

Experiments on space shuttle test osteoporosis drugs

 

Texto original.

NASA

NASA CORPORATION – STATES UNITED
University of Oxford

2010 september 05

(traduzido para o português)

Prata: Esvaindo sua energia vital

Cientistas da Nasa levaram pelo menos duas décadas para só agora descobrir uma reação recorrente com os astronautas que tripularam diversas incursões ao espaço sideral.

Sempre foi considerado um grande desafio para esses cientistas americanos decifrar as causas que levavam todos os tripulantes das naves espaciais a apresentarem um quadro acentuado de atrofia muscular, sempre que retornavam das missões espaciais.

Muitos programas e métodos foram testados por uma equipe multidisciplinar formada por médicos fisiatras, fisioterapeutas, físicos, nutricionistas e professores de educação física; submetendo os astronautas a rigorosos exercícios físicos, alimentação balanceada e suplementação com minerais e vitaminas.

Mesmo enquanto tripulando os módulos espaciais, os astronautas eram orientados a manter tais programas e métodos, todavia, ainda assim, quando do retorno à terra mostravam-se visivelmente enfraquecidos e sem vitalidade, com perdas significativas de massas musculares.

Diante do impasse para encontrar respostas para o problema, a Nasa Corporation dos Estados Unidos da América, em parceria com o Núcleo de Estudos Biométricos da Universidade de Oxford, criou um Grupo Científico de Pesquisa e Estudo sobre essa questão.

A metodologia utilizada consistiu em separar dois grupos com quatro astronautas cada, sendo dois homens e duas mulheres – todos com idade, altura e portes físicos semelhantes.

Cada grupo ficou isolado, em quarentena, no Centro Espacial de Cabo Canaveral, mantidos em cápsulas semelhantes aos módulos espaciais, porém distintas e sem qualquer comunicação presencial entre elas, ou mesmo com o meio externo. O acesso entre os ocupantes dessas cápsulas com o grupo de cientistas e outras pessoas somente ocorreu pela internet ou telefone.

Durante todos os quarenta dias, os astronautas submetidos aos experimentos fizeram a mesma programação e alimentação estabelecida de quando estão em órbita no espaço.

Criteriosamente os cientistas foram retirando elementos minerais – cerca de 85 (oitenta e cinco) tipos – que compõem as cápsulas espaciais; entre eles, ouro, zinco, chumbo, prata, astato, níquel e alumínio. A cada elemento extraído, cuidou-se de substituí-lo por outro ainda presente no restante do módulo, para não haver contato entre o meio interno da nave e o exterior.

O Doutor Peter Jansen, chefe da equipe de cientista determinou que a cada elemento mineral retirado, os astronautas, após duas horas, fossem submetidos a um hemograma completo e teste de esforço físico, com monitoramento neuromorfofisiológico, sem que saíssem das cápsulas.

Esse mesmo problema de enfraquecimento geral dos astronautas após as viagens espaciais, também foi verificado por cientistas russos que admitiram desconhecer a causa do problema e passaram a acompanhar os estudos que os americanos estavam realizando. Foi então firmado um protocolo e contratada uma auditoria formada por especialistas suecos e poloneses.

Nenhuma alteração miofisiológica (função fisiológica muscular) significativa foi constatada com as seguidas retiradas dos elementos minerais que continham na estrutura das duas naves usadas no teste; contudo, a Dra. Anne Perksons Lewiz foi a primeira a observar que o mineral mais utilizado na composição dos módulos e naves é a prata.

E esse, o elemento mineral prata, ainda não havia sido retirado.

Daí, após uma acalorada discussão entre integrantes da equipe de cientistas, o Doutor Peter Jansen, mesmo não concordando inicialmente, aceitou a decisão dos demais especialistas para mudar o método da pesquisa, segundo a exposição técnica da Dra. Anne Perksons Lewiz.

Com isto, a partir do vigésimo dia de confinamento dos dois grupos de astronautas, de uma das cápsulas espaciais foi retirado todo elemento mineral caracterizado como a prata. Já em relação à outra cápsula, continuou-se retirando, paulatinamente os elementos minerais, exceto a prata.

Os exames e o monitoramente foram mantidos.

A partir do vigésimo primeiro dia até o fim da quarentena as surpresas foram impressionantes.

Ninguém; nenhum dos integrantes do staff daquele altíssimo nível científico poderia imaginar o que os exames comprovaram.

Os astronautas que permaneceram na cápsula totalmente isenta da prata, não só mantiveram o vigor físico, como ainda dois deles apresentaram ganho de massa muscular, pois foram os mais dedicados e disciplinados em seguir o programa previamente fixado.

A grande prova veio com os minuciosos exames feitos nos ocupantes da segunda cápsula espacial que tinha toda sua composição em prata, utilizada nas substituições dos demais componentes.

Todos os quatros astronautas apresentavam atrofia muscular severa, astenia, hipotensão e anemia.

Eis a grande vilã: a PRATA !

Pasmem ! A PRATA foi a responsável pelo enfraquecimento daqueles astronautas.

Ocorre que as naves espaciais possuem um maciço revestimento em prata jateada, meio até então considerado eficaz para neutralizar o desgaste e o impacto da nave quando entra ou ultrapassa a estratosfera.

Em decorrência disso os astronautas americanos e russos chegavam exauridos em suas forças no solo terrestre.

O Monge Giuseppe Francesquine , renomado arqueologista napolitano, em suas incursões e estudos na região do antigo Egito, também fez experimentos muito curiosos, com escavações e descobertas espetaculares que confirmaram o efeito nefasto da prata para o ser humano.

As tumbas descobertas dos egípcios, relata Francesquine, apresentam características distintas muito importantes, pois a tradição da época de se embalsamar os entes queridos, não conseguiu o efeito de conservação dos defuntos em cujos sarcófagos haviam objetos de prata.

Essas evidências levaram a pesquisadora russa Dra. Kieve Pivovaroski a realizar experimentos com ratos, colocando em um grupo deles argolas de prata nos pescoços e, em locais separados, submetendo-os a uma mesma dieta e exercícios físicos.

Na última publicação de junho de 2010 na Revista Científica Italiana “Salute”, a Dra. Kieve ofertou um artigo em que aprofundou grandiosamente seus estudos e fez revelações impressionantes.

Os camundongos que utilizaram as coleiras de prata tiveram atrofias musculares e o outro grupo revelou um vigor físico real.

Mais do que isto, a Dra. Pivovaroski provou que o efeito extenuante da prata advém de sua formação atômica; processo desenvolvido em partes profundas do solo terrestre, na direção do centro da terra.

Esse processo formativo do mineral se dá num meio estéril completamente dissociado do elemento biológico, provindo dessa dicotomia as forças contrapostas.

Justamente por isso, a prata tem a capacidade de, literalmente, sugar a energia vital do ser humano.

Escritos que remontam a Idade Média, descobertos na ampliação do metrô de Roma, trouxeram informações de alquimistas que guardavam o segredo para a supremacia dos guerreiros romanos: “jamais utilizar prata quando forjar as espadas”. Não se sabe ainda como esses alquimistas já tinham essa noção de nocividade da prata, mas acredita-se que não tenham propalado tal descoberta em razão do interesse bélico; a supremacia de César.

Estas recentes descobertas estão revolucionando costumes na América do Norte, onde pessoas não frequentam academias de ginástica com qualquer elemento ou objeto de prata.

O vigor, disposição e rendimento dos alunos, sem tais objetos de prata, nas academias têm sido algo impressionante.

Obturações, próteses e pinos ortopédicos em prata estão sendo substituídos; demonstrando que aquele mineral estava “roubando” a força muscular.

Os escurecimentos de braceletes, brincos, anéis e outros objetos de prata, representam, mais visivelmente, o processo de absorção da energia humana por esse mineral.

Os estudos concluiram que não se deve usar a prata para fins de emagrecimento, pois o mineral é inservível para queima de gorduras, atingindo apenas as fibras musculares dos seres vivos.

 

 

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28-jul-2011


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