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Lenda portuguesa

Satélite põe mamas ao léu.  Mamografia via satélite

Mamografia via satélite

 

Você está em casa e recebe telefonema de uma doutora dizendo que haverá um exame de mamografia por raio laser via satélite. As mulheres devem ir até local visível onde o satélite possa captá-las. Para que o satélite possa fazer as imagens, as mulheres devem tirar a blusa e o sutiã

Isso aconteceu em Portugal em junho de 2001, se repetiu em junho de 2002 e pegou muitas mulheres que se dispuseram a realizar o exame.

Tudo não passou de uma "pegadinha" aplicada não por um gajo disposto a ver as mamas portuguesas, mas por uma mulher que se passava por médica.

Segundo o Correio da Manhã, as mulheres recebiam, por telefone, as instruções da doutora que parecia vê-las através do satélite enquanto realizavam o "exame".

"Que tarde inesquecível!" teria dito a doutora a uma das "pacientes".

Não é a primeira vez que o tal exame se realiza na terrinha. O satélite "já esteve apontado na direcção de Loures" em junho de 2001, segundo o jornal.

Tão divertida quanto a notícia do jornal são os comentários dos leitores, alguns brasileiros.

Diz um deles:

Ora, em breve farão exames proctológicos... teremos senhores com as nádegas nas janelas!! (Dedões)

As notícias do Correio da Manhã:

27 de junho de 2002
Várias dezenas de mulheres de S. Bartolomeu de Messines, no concelho de Silves, puseram-se nos últimos dias, em quintais, varandas, à janela ou mesmo na rua desnudadas da cintura para cima, a fim de fazerem uma "mamografia por satélite, através de raio laser".
...
Esta situação insólita verificou-se depois de todas elas terem recebido telefonemas de uma mulher que dizia ser "médica de uma clínica de Faro" e que lhes falava das vantagens de uma "nova tecnologia de mamografia por satélite" que estava em fase experimental. Para ser utilizada, bastava às mulheres que se "colocassem num local visível", de onde o "satélite as pudesse captar".
E foi assim que pelo menos entre 30 a 40 mulheres da zona, sensibilizadas pelo "risco do cancro da mama" e confiantes "nas novas tecnologias", se puseram confiantemente de mamas ao léu, de acordo com as instruções da dita "doutora", que as estava a ver e lhes ia dando indicações precisas sobre as posições que deviam adoptar para o exame ficar "o mais nítido possível".
Num dos casos, que envolveu quatro mulheres, funcionárias de um restaurante, de 45, 38, 19 e 20 anos, que viriam a apresentar queixa na GNR local, a "doutora" deixou perceber que "tirava prazer sexual da situação", tendo mesmo afirmado "ter tido uma tarde inesquecível" enquanto a observava, bem como às suas colegas.
Contactada pelo CM, uma das vítimas, que solicitou o anonimato, confirmou-nos que foram muitas as mulheres de Messines que fizeram a "mamografia por satélite", mas que não se queixaram às autoridades "por vergonha". "Eu tive vergonha, mas também senti raiva e, por isso, apresentei queixa à GNR", disse-nos, adiantando que a "doutora" abusou dela. "Ela sabia que eu tinha tido uma doença e que tinha sido operada recentemente, e usou isso para me aliciar", afirmou.
"No dia em que nos convenceu a despir - às quatro - começou por telefonar e a descrever o local onde nós nos encontrávamos, pelo que nos convenceu de que nos estava mesmo a ver por um sistema de satélite.
Depois, mandou sair uma de nós, com a camisa vestida mas sem soutien, mas disse-nos pelo telefone que não conseguia ver bem e que, por isso, tínhamos mesmo que tirar toda a roupa de cima.
Comigo, foi ainda pior, pois mandou-me até tirar as calças, a pretexto de ver a cicatriz da cirurgia". "Eu fui para o cimo de uma colina, junto à estrada e, quando passava um carro, escondia-me, para que não pensassem que eu estava maluca por estar ali naquela figura.
Uma colega minha foi mandada pôr-se de seios nus, à porta, e outras puseram-se à janela", revelou a vítima, ao mesmo tempo que mostrava uma folha, contendo desenhos de mulheres com os seios nus, que foi distribuída e afixada em Messines, anunciando a tal "mamografia por satélite".
"Penso que a maior parte das contactadas acreditou, até porque conheço uma que, até há poucos dias, esperava que a "doutora" lhe enviasse, tal como lhe fora prometido, a mamografia pelo correio", disse.

27 de junho de 2002

SATÉLITE DE MAMOGRAFIAS JÁ APONTOU PARA LOURES

Antes de chegar a S. Bartolomeu de Messines, no concelho de Silves, o satélite que “faz” mamografias - um exame complementar de diagnóstico do cancro da mama - esteve já “apontado” na direcção de Loures.

Há um ano, algumas mulheres também foram contactadas por telefone por alguém que as mandava despir na via pública a pretexto do tal exame. Várias mulheres foram enganadas pelo receio do cancro da mama.

No seguimento da notícia publicada na edição de ontem, o CM ouviu outras histórias semelhantes de alguém que também se sentiu enganada e que caiu num logro.

“Quando ouvimos falar na prevenção do cancro da mama, qualquer uma acede em fazer exames”, começa por se explicar uma das mulheres, que apresentou queixa na PSP de Loures, a 18 de Junho de 2001.

“Uma doutora dizia que o satélite tirava a mamografia e que, para isso, era necessário despir-me. Só tirei o sutiã, mantive a blusa branca de alças. Segui todas as instruções da tal doutora. Fui para a entrada de um prédio do outro lado da rua do meu estabelecimento para me posicionar melhor. Quando estava a massajar os seios apareceu um indivíduo, com uns 50 anos, bem parecido, a dizer que a mãe dele já tinha feito o tal exame por satélite. Soube mais tarde que, pelo menos, duas outras mulheres daqui também receberam um telefonema da tal drª e a visita deste homem”, contou.

A queixa apresentada na PSP seguiu o para Tribunal de Loures.

Além das dezenas de casos ocorridos em S. Bartolomeu de Messines, que noticiámos na edição de ontem, outras mulheres de Armação de Pêra foram assediadas por telefone por uma “doutora” que oferecia “mamografias por telefone”. O caso ocorreu dias 9 e 10 deste mês e uma mulher de 53 anos, que “não caiu na esparrela”, apresentou queixa na GNR.

A “doutora” pedia que lhe desse os números da conta do banco e de contribuinte para que o exame fosse efectuado.

Um magistrado contactado pelo nosso jornal afirmou que “todas as mulheres têm o direito de apresentar queixa se se sentem lesadas”. Cada caso deve ser analisado, bem como as circunstâncias em que ocorreu.



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