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Lenda

O (falso) falecimento do doutor Roberto Marinho, dono das Organizações Globo


A mensagem sobre o falso falecimento de Roberto Marinho circulou entre maio e julho de 2002.

Roberto Marinho faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 06 de agosto de 2003, aos 98 anos de idade.


Há quem diga que JFK não morreu e que Elvis Presley continua vivo. Agora, um brasileiro está sendo incluído nessa "imortalidade" antes mesmo de ser declarado oficialmente morto.

O doutor Roberto Marinho certamente continua vivo (ele sempre foi muito "vivo" e ganhou muito dinheiro e poder graças ao seu estilo "vivaz"). Quem acompanhou o caso da GloboCabo (eleitoral, segundo o José Simão) sabe muito bem disso.

A mensagem, que circula desde o final de abril de 2002, tem as características próprias de uma lenda. As informações são vagas e imprecisas: não diz o nome do suposto ex-diretor nem tampouco o nome da tal clínica da Zona Sul do Rio onde o dono da Rede Globo teria sido atendido.

Diz, ainda, que ele teria sido sepultado sob um nome falso, Ricardo de Oliveira Malta, no mausoléu da Academia Brasileira de Letras.

Como se não bastasse o absurdo da história, a mensagem termina com o chavão próprio dos boatos:

Repasse este e-mail para quantos você achar que devem tomar conhecimento deste fato,...

Há dois fatos que chamam a atenção nessa mensagem. Diz ela:

Contudo, a ausência do principal nome da imprensa brasileira tem causado grandes desentendimentos administrativos (um dos quais acarretou a saída deste diretor), comprovados pela...

Deste diretor, mas "esse" diretor esqueceu de assinar a mensagem.

O segundo fato curioso é que o autor da mensagem atribui um poder extraordinário ao dono das Organizações Globo. Diz que a morte dele

"... implicará [em] mudanças radicais nos meios de comunicação de massa do país e, por extensão, em toda a sociedade..."

Puro delírio.

Não ha dúvida de que quem dispõe de um aparato de comunicação com o alcance da Globo detém uma boa dose de poder. A história recente do país mostra isso claramente.

Dizem que o dono da Globo chegou a entrevistar candidato a ministro pra ver se o então presidente Ribamar Sarney (o estadista do eixo Curupu-Amapá em cujo governo o índice de inflação chegou a 1.780 % no ano de 1989) poderia ou não indicar o tal candidato para o Ministério da Fazenda. Foi pelo Jornal Nacional que o candidato a ministro ficou sabendo que fora indicado.

Por mais poderoso que ele seja ou tenha sido é improvável que a sua morte, real ou fictícia, venha a trazer tantas e tão radicais mudanças à sociedade brasileira.

O senhor Roberto Marinho já morreu, de verdade, em 06 de agosto de 2003, e até agora essa profecia (ou ameaça?:) não se concretizou. Vai ver foi mais uma profecia de Nostradamus...

Clique aqui e veja o desmentido divulgado pelas Organizações Globo.

Os leitores comentam.


Mensagem original.

Falecimento do Sr. Roberto Marinho...

Um alto diretor executivo da Rede Globo, recentemente afastado, revelou um fato surpreendente, que implicará mudanças radicais nos meios de comunicação de massa do país e, por extensão, em toda a sociedade: Roberto Marinho está morto desde outubro do ano passado.

Segundo o ex-diretor, o dono da Vênus Platinada sofreu fortes dores no peito, foi levado às pressas para uma clínica da Zona Sul do Rio (a localização exata ainda é segredo), mas não resistiu.
A cerimônia do enterro se deu de forma quase secreta no cemitério São João Batista, em Botafogo, estando presentes apenas a mulher, D. Lili Marinho, e os filhos. Consta que Roberto Marinho, 94 anos, foi sepultado no mausoléu dos imortais como Ricardo de Oliveira Malta, nome que, de fato, nunca passou pela ABL, mas a identificação pode ser feita pelas iniciais do primeiro e último nomes.
Os herdeiros pretendem corrigir a inscrição tumular tão logo seja conveniente aos interesses empresariais da família.
As aparições públicas de Roberto Marinho já haviam sido reduzidas, face a sua idade avançada. Alguns editoriais de "O Globo", embora levassem o seu nome, eram - assim como têm sido - escritos por outras pessoas, prática bastante comum no meio jornalístico.
É de se espantar, no entanto, que sejam utilizados outros recursos para omitir o fato. No Jornal Nacional, na edição de 17 de março deste ano, foi divulgado que o jornalista esteve presente no jantar inaugural de um hospital patrocinado pela Fundação Roberto Marinho. A gravação, de poucos segundos, é de 1998, e com uma observação mais apurada é possível notar que se passa no Real Gabinete Português de Leitura, localizado no Centro do Rio de Janeiro.
O motivo pelo qual o falecimento de Roberto Marinho tem sido ocultado tem a ver com o momento delicado em que o Grupo Globo se encontra. A idéia da família é que, mantendo ativa a figura do patriarca, a autonomia do conglomerado não sofreria abalos no meio financeiro. Contudo, a ausência do principal nome da imprensa brasileira tem causado grandes desentendimentos administrativos (um dos quais acarretou a saída deste diretor), comprovados pela queda abrupta do índice de audiência da programação global observada no último ano, bem como vultosos prejuízos em outras empresas da holding.
Para tapar o rombo da Globo Cabo, por exemplo, recorreu-se até ao BNDES, num esquema conhecido como "o Proer da Globo". Fato que, assim como o falecimento de Roberto Marinho, não foi e nem será veiculado por nenhum meio de comunicação controlado pelo grupo.
Repasse este e-mail para quantos você achar que devem tomar conhecimento deste fato, que sem dúvida é importantíssimo para toda a sociedade, não necessariamente pelo falecimento de um indivíduo, mas pelos desdobramentos da omissão e manipulação de fatos a que somos expostos todos os dias.

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