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Sent: Wednesday, October 30, 2002 3:12 AM
Subject: hoax da menina com câncer

Minha opinião é a seguinte:

O que a maioria das pessoas que recebem e-mails desse tipo pensa é: "Não me custa nada reenviar e, talvez, realmente tenha um fundo de verdade". Mas, vamos pensar gente! O que o tal "Grupo de Solidariedade do Hospital Albert Einstein" ganharia com a multiplicação deste e-mail?

Se pelo menos a mensagem contivesse algum tipo de link que fizesse uma divulgação do hospital ou do tal grupo de solidariedade, haveria uma justificativa. O hospital estaria simplesmente pagando por um tipo de propaganda barata e/ou o grupo estaria divulgando seu trabalho, o que poderia gerar maior alistamento de voluntários e de empresas apoiadoras.

De outro lado, o que a maioria deixa de considerar é que informações como e-mail e local de trabalho são valiosas. Com uma rápida olhada no campo "Para" da mensagem que recebi facilmente descobri, por exemplo, que uma pessoa, de nome I... L..., trabalha no governo e, mais especificamente, no Ministério da Agricultura.

Forçando um pouco a memória vamos nos lembrar de grandes batalhas judiciais que foram travadas há pouco tempo com relação à venda de informações deste tipo pela Internet. Hoje as empresas são obrigadas a perguntar se você permite que divulguem seu e-mail para outras empresas associadas e até o seu browser pode ser configurado para impedir a gravação de "cookies" em seu computador.

Essa preocupação surgiu há pouco tempo, quando se descobriu que as empresas estavam usando informações pessoais para fazer propaganda dirigida e acompanhar o comportamento dos internautas. Volta e meia eram (e ainda são) denunciados programas que eram distribuídos gratuitamente (como KaZaA, Winamp e até o browser Opera, em versões anteriores às atuais), mas que, sem aviso algum, ao serem utilizados transmitiam aos seus criadores informações sobre quais as páginas mais visitadas pelo internauta, quais os tipos de consulta, qual o horário de uso e etc.

É facil notar que mensagens tipo corrente sempre dizem no final que, quando a lista de nomes estiver com 500 pessoas, deve ser enviada para fulano, para garantir que a pessoa doente receba alguns centavos por cada nome na lista. No caso específico desta mensagem fica mais claro ainda que é boato porque não há qualquer indicação de como é que o tal Grupo de Solidariedade vai saber para quantas pessoas o e-mail foi enviado.

Mesmo com a legislação pegando mais pesado, alguém sempre dá um jeitinho de contornar. Quantas pessoas você conhece que, ao se inscreverem no popular Hotmail leram as letrinhas do contrato?

Faça a experiência. Crie um e-mail no Hotmail, leia com paciência e vai ver que, ao clicar em "aceito", está autorizando a divulgação "para empresas amigas e de confiança" de algumas informações suas fornecidas no preenchimento dos infindáveis formulários de inscrição.

Parece que estou fazendo um grande alarde ao denunciar coisas assim, mas eu ainda vejo um outro ponto muito negativo com relação a estes boatos: aos poucos eles vão sendo desmascarados, mas, com isso, os internautas vão ficando desconfiados.

O resultado é que este fantástico meio de comunicação, que pode ser tão valioso se usado de forma correta, perde a confiabilidade e, conseqüentemente, sua eficiência e eficácia. Assim, é bem fácil imaginar uma situação onde alguém REALMENTE precise divulgar a foto de uma criança desaparecida ou a falta de um determinado tipo de sangue ou remédio e, graças a tantos boatos, essa notícia teria seu efeito diluído, talvez custando vidas porque a pessoa nem abre direito a mensagem e já vai logo apagando-a, pensando se tratar de mais uma dessas correntes.

Milovan

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