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Lenda urbana.

Alerta geral: flanelinha borrifa ácido no carro de Sandra Quarrirah

Sem dúvida, mais uma lenda urbana.

Os ingredientes de uma lenda urbana ou lenda contemporânea encontram-se presentes nessa história envolvendo a amiga Sandra Quarrirah.

- recomendação de ordem moral ou de segurança: o risco de assalto é real; ácidos podem provocar lesões na pele e, se seus vapores forem inalados, podem danificar o aparelho respiratório;

- data indeterminada. Dia 06 de novembro de ano indeterminado ou dia 6 de mês e ano indeterminados. Dia 24 de dezembro de ano indeterminado ou dia 24 de mês e ano indeterminados;

- o lugar onde teria ocorrido o fato narrado muda segundo o narrador: de São Paulo, o lugar muda para Caruaru - PE, Curitiba - PR, Salvador - BA;

- traços de plausibilidade: todos os dias ocorrem assaltos nos semáforos;

- o narrador da história original não é identificado. Sabe-se apenas que é uma pessoa amiga de alguém;

- a pessoa mencionada não pode ser localizada.

O alerta circula desde janeiro de 2007 e o fato teria ocorrido No dia 6 de novembro. De 2006?

Os lugares mencionados na primeira parte da mensagem encontram-se em linguagem cifrada - farol, hospital do Ipiranga, SBC - e sugerem a cidade de São Paulo como palco dos acontecimentos (nada como um clichê nessas horas :(

O fato aconteceu com quem? Com uma amiga, Sandra Quarrirah. Amiga de quem? De quem encaminha a mensagem? Ao pesquisar no Google o sobrenome Quarrirah retornam, tão somente, textos que mencionam essa ocorrência.

Sandra Quarrirah, [que] dirigia seu carro em direção a Mercedes, aqui em SBC muda, em fevereiro de 2010, para Caruaru - PE e não mais trabalha na Mercedes. Na versão pernambucana, nem nome ela possui.

A rua que era Ricardo Jafet, aquele que tem o Motel Colonial, se transforma em Av. Agamenom Magalhães e não fica próxima do motel, mas do estádio de futebol.


Sabe onde fica a Avenida Almirante Barroso - Fazenda Coutos? Pois foi lá que aconteceu um dos casos e Guilherme, o acompanhante, estava presente.


A enfermeira, do hospital do Ipiranga, mudou para o Hospital Regional do Agreste.

E assim, de cidade em cidade, de rua em rua, a lenda percorre o Brasil. E Guilherme não perde uma oportunidade de queimar o pescoço.

Vamos aos ácidos utilizados pelos vilões.

Ao estacionar o carro, no pátio da firma, percebeu que o vidro estava sujo, desgastado em algumas partes. O ácido capaz de desgastar vidro é o ácido fluorídrico. Ele tem uso bastante restrito na indústria e não é fácil comprá-lo no varejo. É não apenas improvável, mas impossível que ele seja usado por ladrões que fazem ponto nos faróis ou semáforos.

Segundo a CETESB - SP, o ácido fluorídrico é um

LÍQUIDO AQUOSO ...; ODOR IRRITANTE ; ... ; PRODUZ VAPORES PREJUDICIAIS.

e para o seu manuseio deve-se

USAR ROUPA DE ENCAPSULAMENTO DE BORRACHA BUTÍLICA, POLIETILENO CLORADO OU NEOPRENE E MÁSCARA DE RESPIRAÇÃO AUTÔNOMA.

Dá para imaginar um ladrão na esquina vestindo um modelito desses?

É verdade que o meliante(!) não deve ter consultado a ficha de informação do produto para tomar as devidas precauções e usar o Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado. Ainda que ele tivesse comprado o ácido no contrabando dificilmente suportaria o odor e os vapores emanados e logo desistiria da empreitada.

A segunda parte do alerta diz que se tratava de ácido muriático.

O ácido muriático pode ser comprado em qualquer loja de materiais de construção, o seu manuseio exige cuidados mas ele não corrói nem ataca o vidro.

Segundo a CETESB - SP, o ácido muriático é

IRRITANTE PARA OS OLHOS, NARIZ E GARGANTA. SE INALADO, CAUSARÁ TOSSE OU DIFICULDADE RESPIRATÓRIA.

Ora, o garoto borrifador de ácido estaria correndo riscos semelhantes ao da sua vítima e poderia sofrer danos nos braços e rosto, a menos que estivesse usando vestimenta apropriada:

... LUVAS, BOTAS E ROUPAS DE BORRACHA BUTÍLICA, PVC OU POLIETILENO CLORADO E MÁSCARA DE RESPIRAÇÃO AUTÔNOMA.

Karen, uma das nossas colaboradoras, nos lembra:

"Esse material de proteção recomendado para manuseio de ácido muriático se refere às normas industriais de segurança que são obrigatórias, sob risco de multa. Mas o brasileiro peão não usa e nem precisa."


Versão de maio de 2009 diz que o caso aconteceu em Goiânia - GO. Mensagem de junho de 2009 transfere o caso para a Avenida Beira Mar em Florianópolis - SC.

E assim nossa amiga Quarrirah ou Ana Paula percorre o Brasil de Norte a Sul: Caruaru, São Paulo, Goiânia, Belém, Florianópolis, Recife, Belo Horizonte até chegar à Av. Tiradentes, no sinaleiro do Mac Donald's de cidade indeterminada. Em abril de 2011, o ácido ressurgiu em Salvador, Bahia. E Guilherme, coitado, fiel acompanhante do ou da motorista, e sempre sem cinco reais no bolso, teve sem-número de queimações no pescoço e o rosto desfigurado várias vezes. Que triste sina... ;(

Conclusão: mais uma lenda urbana. O que não significa que inexistam riscos de assalto nas sinaleiras, nos semáforos, nos faróis e sinais luminosos de trânsito. Os ácidos mencionados - fluorídico e muriático ou clorídico - devem ser manuseados com os devidos cuidados.

Os leitores comentam.

Mensagem original.

Sent: Wednesday, January 10, 2007 7:59 AM
Subject: Fwd: ALERTA GERAL

ALERTA GERAL

No dia 6 de novembro, uma amiga, Sandra Quarrirah, dirigia seu carro em direção a Mercedes, aqui em SBC. Sempre anda com os vidros fechados e com a bolsa escondida embaixo do banco. No farol da Ricardo Jafet, aquele que tem o Motel Colonial, ela foi abordada por um flanelinha, daqueles com um borrifador plástico (tipo Vidrex) e uma flanela nas mãos.

Ao invés de já começar a limpar o vidro dianteiro sem perguntar nada como normalmente fazem, o rapaz (que aparantava ter uns 12/13 anos) veio tentar conversar. Acenou dizendo que não tinha dinheiro com ela, e não deu muita atenção. O jovem começou a ficar nervoso, como se estivesse drogado, tentando fazer com que ela abrisse a janela. Ficou assustada, mas fingiu que não era com ela. Esperou o sinal abrir e saíu normalmente com o carro.

Pouco depois percebeu que o rapaz havia borrifado aquela espuma na janela lateral. Na hora não se preocupou. Ao estacionar o carro, no pátio da firma, percebeu que o vidro estava sujo, desgastado em algumas partes.

O segurança da empresa perguntou se isto havia sido feito por algum menino de rua. Ele disse que ela teve sorte de estar com os vidros fechados, pois aquilo que o menino de rua havia jogado na janela era ÁCIDO. O segurança afirmou que sua cunhada, enfermeira no hospital do Ipiranga, já atendeu três casos, todos envolvendo mulheres que dirigiam sozinhas no carro. Em um dos casos foi necessária uma cirurgia plástica reconstrutiva de parte do rosto.

ATENÇÃO.

NÃO DUVIDEM.

Meu nome é José Carlos Maia Santos. Acabo de receber esta mensagem e quero endossar esta denúncia sobre esta nova modalidade de assalto. Não é apenas as mulheres o alvo dos assaltantes. Eu mesmo fui vítima desse tipo de assalto.

No dia 24 de dezembro, por volta das 01h30min, retornava de um aniversário pela avenida Brasil, aqui em São Paulo.

No cruzamento com a 9 de julho um garoto, portando um borrifador e uma esponja, abordou meu amigo, Guilherme, que estava a meu lado e pediu cinco reais. Guilherme respondeu que não possuía os cinco reais, mas que procuraria uma moeda. Fez um movimento no banco para colocar a mão no bolso e virou o rosto para dentro do carro.

Foi sua sorte. O garoto borrifou o líquido na cabeça de Guilherme e saiu correndo. Em poucos segundos Guilherme começou a sentir uma queimação no pescoço. Corremos para o hospital das clínicas.

Lá fomos informados que se tratava de ácido muriático. Após o atendimento, Guilherme (que terá de se submeter a uma cirurgia corretiva e poderia ter ficado cego) e eu fomos fazer um boletim de ocorrência. Na delegacia, soubemos que na região dos jardins já foram registrados mais de trinta dessas ocorrências.

Soubemos, ainda, que onze menores (meninos e meninas), entre 12 e 15 anos, todos usuários de drogas, já foram identificados, nos jardins, e encaminhados a instituição de menores infratores. Soubemos que um desses menores, quando abordado pelos policiais, reagiu, borrifando o ácido nos mesmos. Três dos policiais tiveram queimaduras graves nos braços e peito.

SOLICITO QUE ESTAS MENSAGENS SEJAM REPASSADAS PARA O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE PESSOAS.

 

Versão de fevereiro de 2010 conta o caso como tendo ocorrido em Caruaru - PE.

Sent: Monday, February 01, 2010 10:46 AM
Subject: Aconteceu em Recife e Caruaru - Urgente!!!

*ACONTECEU EM Recife e Caruaru - PE ..*

Dia 6, uma amiga dirigia seu carro na Av. Agamenom Magalhães (sempre anda com os vidros fechados e com a bolsa escondida embaixo do banco).

Em um sinal próximo ao estádio de futebol ela foi abordada por um flanelinha, daqueles com um borrifador plástico (tipo Vidrex) e uma flanela nas mãos.

Ao invés de já começar a limpar o vidro dianteiro, sem perguntar nada, como normalmente fazem, o rapaz (que aparentava ter uns 12/13 anos) veio tentar conversar.

Acenou dizendo que não tinha dinheiro com ela, e não deu muita atenção. O jovem começou a ficar nervoso, como se estivesse drogado, tentando fazer com que ela abrisse a janela. Ficou assustada, mas fingiu que não era com ela.

Esperou o sinal abrir e saiu normalmente com o carro. Pouco depois, percebeu que o rapaz havia borrifado aquela espuma na janela lateral. Na hora não se preocupou. Ao estacionar o carro, no pátio da firma, percebeu que o vidro estava sujo, desgastado em algumas partes.

O segurança da empresa perguntou se isto havia sido feito por algum menino de rua. Ele disse que ela teve sorte de estar com os vidros fechados, pois aquilo que o menino de rua havia jogado na janela era ÁCIDO. O segurança afirmou que sua cunhada, enfermeira do Hospital Regional do Agreste, já atendeu três casos, todos envolvendo mulheres que dirigiam sozinhas no carro. Em um dos caso foi necessária uma cirurgia plástica reconstrutiva e parte do rosto.

SEGUNDO CASO

Meu nome é José Carlos Maia Santos. Acabo de receber esta mensagem e quero endossar esta denúncia sobre esta nova modalidade de assalto. Não são apenas as mulheres o alvo dos assaltantes. Eu mesmo fui vítima desse tipo deassalto.

No dia 24, por volta das 01h30min, retornava de um restaurante nas proximidades do Shopping Center Caruaru, neste mesmo sinal um garoto, portando um borrifador e uma esponja, abordou meu amigo, Guilherme, que estava a meu lado e pediu cinco reais.

Guilherme respondeu que não possuía os cinco reais, mas que procuraria uma moeda. Fez um movimento no banco para colocar a mão no bolso e virou o rosto para dentro do carro. Foi sua sorte. O garoto borrifou o líquido na cabeça de Guilherme e saiu correndo. Em poucos segundos Guilherme começou a sentir uma queimação no pescoço.

Corremos para o Hospital. Lá fomos informados que se tratava de ácido muriático. Após o atendimento, Guilherme (que terá de se submeter a uma cirurgia corretiva e poderia ter ficado cego) e eu fomos fazer um boletim de ocorrência.

Na delegacia fomos informados que está aumentado este tipo de ocorrência. Soubemos, ainda que onze menores (meninos e meninas), entre 12 e 15 anos, todos usuários de drogas, já foram identificados e encaminhados a instituição de menores infratores. Soubemos que um desses menores, quando abordado pelos policiais, reagiu, borrifando o ácido nos mesmos. Três dos policiais tiveram queimaduras graves nos braços e peito.

*Todos os garotos já estão nas ruas novamente!!!*

*SOLICITO QUE ESTAS MENSAGENS SEJAM REPASSADAS PARA O MAIOR NÚMERO
POSSÍVEL DE PESSOAS. NÃO ABRA O VIDRO POR NADA !* .

*Apenas como lembrete**, ande sempre no carro com uma garrafa de 2 litros d'agua.*

 

Versão Curitiba, Paraná.

Sent: Tuesday, August 31, 2010 12:00 PM  

Assunto: NÃO ABRA O VIDRO DO CARRO POR NADA !

E NÃO É SÓ EM CURITIBA QUE ACONTECE ISSO.

NÃO ABRA O VIDRO POR NADA !

Fatos de Curitiba

No dia 6, uma amiga, dirigia seu carro (sempre anda com os vidros fechados e com a bolsa escondida embaixo do banco).

Em um sinal ela foi abordada por um flanelinha, daqueles com um borrifador plástico (tipo Vidrex) e uma flanela nas mãos.

Ao invés de já começar a limpar o vidro dianteiro, sem perguntar nada, como normalmente fazem, o rapaz (que aparentava ter uns 12/13 anos) veio tentar conversar. Acenou dizendo que não tinha dinheiro com ela, e não deu muita atenção.

O jovem começou a ficar nervoso....

Versão Salvador, Bahia. Abril de 2011

Sent: Tuesday, April 05, 2011 11:24 PM
Subject: golpe do ácido no semáforo

São duas novas práticas que resultam em situações de perigo para quem está dirigindo e para numa sinaleira. Jovens, geralmente drogados e com menos de 15 anos, se passam por limpadores de vidros para agir a qualquer hora do dia com o objetivo de extorquir e atacar com ácido quem reagir. O outro golpe sempre ocorre à noite e consiste em provocar o esvaziamento do pneu do carona para depois realizar o assalto. A polícia está de olho, mas tem dificuldades para conter a ação dos pequenos marginais.

“Ninguém deve deixar o vidro do carro aberto ao parar numa sinaleira”, recomenda o policial civil Paulo Portela, da 7ª Delegacia (Rio Vermelho). “É preciso ficar muito atento. O golpe do pneu é praticado entre às 17h30 e 20h, assim como outro, que é o da pedrada no vidro para pegar bolsas de mulheres que estão sozinhas. São ações que acontecem muito rapidamente.

Nós já pegamos dois deles em flagrante, mas como são menores, uma semana depois já estão nas ruas de novo fazendo a mesma coisa”, comentou Portela. Recentemente, onze menores (meninos e meninas), usuários de drogas, foram identificados e encaminhados a instituições de menores infratores.

O golpe do ácido surpreendeu Ana Paula ..., 26, que sempre anda com os vidros fechados e bolsa escondida embaixo do banco. Ela dirigia na Avenida Almirante Barroso - Fazenda Coutos, no subúrbio - e foi abordada por jovem que portava um borrifador plástico e, ao invés de já começar a limpar o vidro dianteiro sem dizer nada, como normalmente fazem os garotos, aparentando ter uns 12/13 anos, tentou conversar.

Ana Paula acenou dizendo que não tinha dinheiro com ela e não deu muita atenção. O jovem começou a ficar nervoso, “como se estivesse drogado”, segundo a própria, tentando fazer com que ela abrisse a janela.

Assustada, Ana procurou manter a calma e fingir que não era com ela. O sinal abriu e ela seguiu. Pouco depois, ela percebeu que o garoto havia borrifado espuma na janela lateral. Quando estacionou o carro no pátio da firma constatou então que o vidro estava sujo, desgastado em algumas partes.

O segurança da empresa perguntou se aquilo havia sido feito por algum menino de rua para, em seguida, dizer que Ana tinha tido sorte, pois o produto jogado no vidro do carro era ácido. O segurança, por sua vez, afirmou que sua cunhada, enfermeira de um hospital da cidade, já atendeu três casos, todos envolvendo mulheres que dirigiam sozinhas. Em um dos casos foi necessária uma cirurgia plástica em parte do rosto.

Mas não são as mulheres as únicas vítimas do golpe do ácido. José Carlos Maia Santos retornava de um aniversário por volta da 01h30min e, nas proximidades do Iguatemi, parou o carro num semáforo, quando um garoto abordou o amigo Guilherme, para pedir R$ 5. “Ele respondeu que não possuía os cinco reais, mas que procuraria uma moeda. Fez um movimento no banco para colocar a mão no bolso e virou o rosto para dentro do carro.

Foi sua sorte. O garoto borrifou o líquido na cabeça dele e saiu correndo. Em poucos minutos Guilherme começou a sentir uma queimação no pescoço. Corremos para o hospital e lá nos disseram que se tratava de ácido. Ele terá que se submeter a uma cirurgia corretiva e poderia ter ficado cego”, relatou o amigo.

Versão Maceió, Alagoas. Novembro de 2011.

Subject: FW: URGENTE! CUIDADO NAS RUAS DE MACEIÓ!
Date: Wed, 16 Nov 2011 12:21:57 +0000

U R G E N T E

Uma mulher dirigia seu carro na Av. Almirante Barroso (sempre anda com os vidros fechados e com a bolsa escondida embaixo do banco).

Em um sinal ela foi abordada por um flanelinha, daqueles com um borrifador plástico (tipo Vidrex) e uma flanela nas mãos.

Ao invés de já começar a limpar o vidro dianteiro, sem perguntar nada, como normalmente fazem, o rapaz (que aparentava ter uns 12/13 anos) veio tentar conversar.

Ela acenou dizendo que não tinha dinheiro, e não deu muita atenção...
O jovem começou a ficar nervoso, como se estivesse drogado, tentando fazer com que ela abrisse a janela.

Ficou assustada, mas fingiu que não era com ela.

Esperou o sinal abrir e saiu normalmente com o carro. Pouco depois, percebeu que o rapaz havia borrifado aquela espuma na janela lateral.

Ao estacionar o carro, no pátio da firma, percebeu que o vidro estava sujo, desgastado em algumas partes.

O segurança da empresa perguntou se isto havia sido feito por algum menino de rua.

Ele disse que ela teve sorte pois aquilo que o menino de rua havia jogado na janela era ÁCIDO.

O segurança afirmou que sua cunhada, enfermeira do Hospital, já atendeu três casos, todos envolvendo mulheres que dirigiam sozinhas no carro.

Em um dos casos foi necessária uma cirurgia plástica reconstrutiva de parte do rosto.

SEGUNDO CASO
Meu nome é José Carlos Maia Santos. Quero endossar esta denúncia sobre esta nova modalidade de assalto.

Não são apenas as mulheres o alvo dos assaltantes.

Eu mesmo fui vítima desse tipo de assalto.

No dia 24, por volta das 01h30min, retornava de um aniversário nas proximidades do Shopping Iguatemi.

Em um sinal um garoto, portando um borrifador e uma esponja, abordou meu amigo, Guilherme, que estava a meu lado e pediu cinco reais.

Guilherme respondeu que não possuía os cinco reais, mas que procuraria uma moeda.

Fez um movimento no banco para colocar a mão no bolso e virou o rosto para dentro do carro. Foi sua sorte.

O garoto borrifou o líquido na cabeça de Guilherme e saiu correndo. Em poucos segundos Guilherme começou a sentir uma queimação no pescoço, Corremos para o Hospital.

Lá fomos informados que se tratava de ácido muriático. Após o atendimento, Guilherme (que terá de se submeter a uma cirurgia corretiva e poderia ter ficado cego) e eu fomos fazer um boletim de ocorrência.

Na delegacia fomos informados que está aumentado este tipo de ocorrência. Soubemos, ainda que onze menores (meninos e meninas), entre12 e 15 anos, todos usuários de drogas, já foram identificados e encaminhados a instituição de menores infratores.

Soubemos que um desses menores, quando abordado pelos policiais, reagiu, borrifando o ácido nos mesmos. Três dos policiais tiveram queimaduras graves nos braços e peito.

SOLICITO QUE ESTAS MENSAGENS SEJAM REPASSADAS PARA O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE PESSOAS.

NÃO ABRA O VIDRO POR NADA !

 

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