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Os leitores comentam

Carta de Patrícia endereçada aos jovens do Brasil


Sent: Thursday, March 26, 2009 12:49 PM
Subject: Comentários sobre 'Carta de Patrícia endereçada aos jovens do Brasil'


Sobre o caso da 'Carta da Patrícia', penso que alguns pontos que os leitores comentaram merecem atenção.

Em primeiro lugar, acredito que o consumo de drogas é um problema, mas um problema bem menor do que o tráfico de drogas que vitima também quem não consome: portanto, já deixo claro que sou a favor da legalização, em prol de mais controle do governo sobre o consumo e sobre o comércio; além do que, a criminalização só serve pra transformar consumidores em traficantes. O fato é que o problema do consumo de drogas existe a quase um século; até agora, a única política foi a criminalização. E, convenhamos: não deu certo.

Sobre o e-mail enviado por Adilson, observo que a pessoa que o respondeu está passando batido no ponto mais importante: até quando as pessoas terão essa postura sentimentalóide sobre os problemas sociais e de saúde pública, comovendo-se com o triste caso da ignóbil pequena burguesia brasileira, e vão começar a tratar esses assuntos com seriedade e compromisso? A história pode ter um fundo de verdade, mas então, quantos casos de meninos de rua que morrem nas mãos do crack, às centenas, todos os dias, que passam absolutamente batidos pelas pessoas? Crianças, sem nenhum perspectiva, na rua, com frio, não no calor de um hospital. Mas quem é que liga pra um monte de trombadinhas, mesmo? Pra mim, a história não é 'possível e inclusive, triste': ela é irrelevante para o quadro geral do problema e contraproducente no sentido de gerar senso crítico na população.

Comover-se não é a solução. Participação, voto consciente, postura crítica e inteligência é o que devemos ter ao invés disso.

E quanto ao e-mail do leitor Fabrício, pergunto: será possível que ninguém, nenhuma das pessoas que já moraram em Blumenau, ou em Santa Catarina, que facilmente teriam acesso a todas as informações citadas, seria capaz de mentir e inventar essa história? Ou, pelo menos, omitir e alterar? Eu moro no Paraná, e posso, facilmente, ter acesso a todas as informações da mensagem. Endereço, telefone, de qualquer um dos lugares citados, basta um pesquisa de meia hora na internet. Sem nunca ter sequer pisado em Blumenau ou Florianópolis. Citar informações vagas de lugares e datas é a mesma coisa que não dizer nada. Ainda mais usando como exemplo um evento com as proporções e divulgação da Oktoberfest.

Enfim, a moral da história é: chega de historinhas pra assustar a criançada. Já faz alguns anos que isso não funciona mais. Devemos tratar da questão com os adolescentes e jovens adultos da maneira correta: sem tabus, seriamente e respeitosamente.

Mais uma vez, abraços ao pessoal da Quatro Cantos e continuem com o bom trabalho.

Paulo


 

Sent: Monday, April 26, 2004 10:38 AM
Subject: O caso de patricia


Este site é de grande importancia para mim uma vez que não acredito em tudo de leio, repassei sua versão deste caso para algumas pessoas e uma delas respondeu, gostaria por gentileza que deixasse claro alguns pontos.

Abraço a todos.

Adilson



Não há como negar os perigos das drogas. Isso não significa, no entanto, que se deva aceitar, sem questionar a sua veracidade, essas historinhas mal contadas na tentativa de convencer crianças e adolescentes evitar o uso da maconha, cocaína, ecstasy e outras drogas. Melhor que inventar essas historinhas, é tratar o assunto com seriedade e falar a verdade.

Leia o texto abaixo e faça sua conclusão novamente.

Notou alguma coisa estranha nas datas citadas?

Comentário: Se ela morreu aos 17 anos - em 2003 - então no ano de 1994, quando ela foi à Oktoberfest, ela teria 8 anos de idade. Se a morte dela ocorreu em 2002, então ela teria ido à tal festa aos 9 anos de idade.

R: Ela cita a Data de Dezembro/1997 como data que pegou a Aids, e não cita a data da morte, a data refereda parece ser de quem repassou o e-mail na atualidade, portanto tinha Realmente 13 ou 14 anos quando foi a OktoberFest, pois na época se morria muito rápido desta doença e acredito que teve no máximo dois anos de vida após adquirir a doença.

Comentário: Por mais liberais e desapegados que fossem os pais dela, é pouco provável que a tivessem liberado, aos 8 ou 9 anos de idade, para ir, com uma turma de amigos, à famosa festa.

R: com 13 ou 14 anos tem pais que permitem a viagem com amigas e ela cita que "Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego".

Comentário: Por mais liberal que seja a festa, é improvável que os seus organizadores ou a polícia permitam que uma criança de 8 ou 9 anos se embriague a ponto de ser levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros.

R: Se tinha aproximadamente 14 anos, algumas mulheres de 14 anos já se parecem com adultas.

Comentário: E mais: se fossem verdadeiros esses dados, bem antes dos 11 anos, idade em que ela descobriu que estava com AIDS, ela já teria se prostituído, já 'vendia o corpo' para conseguir dinheiro para comprar drogas.

R: Conhecemos várias histórias, inclusive com alguns vereadores, onde as meninas tinham aproximadamente 11 anos, com 13 ou 14 seria muito provável, pois se sairmos nas ruas de São Paulo acharemos várias.

Comentário: Por mais terrível que seja a realidade no mundo das drogas, dá para acreditar nessa história?

R: Da raça de traficantes (Leia-se qualquer pessoa de má indole) não se pode esperar nenhum tipo de amor ou respeito.

R: Por mais piegas e pretensamente edificante, é pouco provável que a história seja verdadeira.

R: Reanalisando, é possível e inclusive, triste.

Comentário: O texto contém palavras de um dialeto bastante curioso. Menciona sarada, show maneiro, trimaneira, doidona, carinhas, meganha, otário, pregmestru, Catarina careta, Points na tentativa de dar-lhe alguma credibilidade, pois tais termos seriam próprios de uma geração. Uma geração sarada.

R: Tenho 35 anos e sei que alguns termos destes eram usados na época e alguns perduraram até os dias atuais, como por exemplo Meganha e maneiro

 


Sent: Wednesday, July 07, 2004 10:58 PM
Subject: Lenda Carta, de Patrícia, endereçada aos jovens do Brasil

Vocês esqueceram de mencionar o preço ultra barato do grama da cocaína, talvez um erro de digitação (70 reais seria pouco). Está na cara que quem fez esse texto não conhecia absolutamente nenhuma droga, e se baseou nas coisas que vê na TV e nos meios de comunicação em geral.

Ernesto


Sent: Monday, January 26, 2004 2:47 AM
Subject: Carta, de Patrícia, endereçada aos jovens do Brasil

Olá,

conheci o site e achei interessantíssimo, esclarecedor inclusive. Entretanto neste caso específico da "Carta de Patrícia", creio que alguns dados devem ser ressaltados.

Quanto à data de publicação coincidir com a data do fato (sua morte), pode ser que realmente não coincida, que seja mais antigo o relato. Mas o que realmente me chamou a atenção é que neste caso específico são citados lugares reais, conhecidos, fato que o site coloca como fator de veracidade sempre. Sou catarinense, já morei em Florianópolis, ja fui à Oktoberfest e as gírias em nossa capital são comuns, até em garotas de 17 anos, até porque Floripa é uma cidade de "ratas de praia".

O Colégio Coração de Jesus é um dos mais renomados, sem dúvida o mais tradicional da cidade. O Bude é um famoso bar de encontros e "esquenta" na Oktober, e fica na Rua XV, em Blumenau.

A PREOB é o local das festas à noite e, a Banda Cavalinho Branco é famosa e tradicional.

Além disso (talvez também o seja assim em outros locais), o Hospital da UFSC é realmente conhecido simplesmente por "Universitário", ou simplesmente por HU (na verdade chama-se Hospital Universitário Professor Arnaldo Polidoro de São Thiago).

Por fim, como estudante de Medicina em fim de curso, creio que um paciente HIV terminal em certos casos, ainda que debilitado, pode sim ditar, falar, desabafar, até mesmo relatos longos como este.

Então bastaria verificar a existência da enfª Danelise e, de qualquer modo, neste caso fica a mensagem.

Grato

Fabrício

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